domingo, agosto 31, 2008

Farsante

sou uma farsa ambulante
e nada pra mim é tão importante
quanto se auto firmar.

domingo, agosto 24, 2008

abandono

não que seja uma opção: é mais uma necessidade - uma extensão homérica que se não pode controlar - quilométrica, desgarrando dos raios da percepção do que é humano. este envolvimento simulado, a questão surda de se fingir deixa-me num percalço indizível, indivisível, como se houvesse o tempo estancado, como se houvesse esquecido: uma poesia nasce morta, sem sentido. enquanto me despeço, peço desculpas pelo intento: a intenção foi uma, foi outro o momento.

sábado, agosto 16, 2008

Silêncio e Barulho

a multidão, em seu clamor por silêncio,
acabava por ser mais barulhenta que os ruídos do espetáculo.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Questionamento

pergunto-lhe, por algum instante, se há um interesse em mim, mas ele não responde...